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 O QUE É A PSICOLOGIA SOCIAL?

Esta      questão é muitas vezes efectuada pelas pessoas, visto que, quando      confrontadas com esta disciplina, poucas sabem realmente qual o propósito      da sua existência. O mais que pode acontecer é lembrarem-se de ciências      sociais como a psicologia e a sociologia e pensarem que a psicologia      social se apresenta como um meio através do qual se tenta dar resposta      às preocupações de ambas. Porém, a realidade é mais complexa, uma vez      que a psicologia social não constitui apenas a fronteira entre a      psicologia e a sociologia, mas afirma-se, antes de mais, como uma      disciplina autónoma. De facto, estas disciplinas partem de perspectivas      teóricas distintas, ou seja, existem diferenças a nível da      problemática teórica, dos problemas de investigação e dos paradigmas,      construindo, assim, distintos objectos científicos.

 

A      sociologia e a psicologia afirmaram-se, no final do século XIX como      ciências autónomas, com objectos e métodos específicos, apresentando      posições opostas na dimensão indíviduo-sociedade, cabendo à      psicologia o estudo de disposições (motivações, intenções, atitudes,      emoções) e à sociologia o estudo das representações sociais. De      acordo com Silva e Pinto (1986), a psicologia evidencia a interacção      entre determinantes biológicos e culturais das condutas e elucida as      funções psicológicas do ser humano enquanto ser que se adapta ao meio.      Por outro lado, a sociologia procura realçar as regularidades que existem      na sociedade, ou seja, os padrões decorrentes da vida social que      determinam a acção e que são observáveis pela recorrência do      relacionamento entre as pessoas. Assim, procura articular as regularidades      com a acção, percebendo como a estrutura condiciona a acção e como é      que a acção produz a estrutura. De modo sucinto, Silva e Pinto (1986)      referem que os psicólogos centram a sua atenção nas estruturas      psicológicas gerais das condutas e os sociólogos vêem as estruturas      como condicionadas pelas dinâmicas de grupo e pelas organizações      sociais. Verifica-se, assim, um fosso acentuado entre estas duas      disciplinas pois, a psicologia dá enfâse à dimensão individual e a      sociologia à dimensão societal.

 

Porém,      a psicologia social rompe com a oposição entre o indivíduo e a      sociedade, enquanto objectos dicotómicos que se auto-excluem, procurando      analisar as relações entre indivíduos (interacções), as relações      entre categorias ou grupos sociais (relações intergrupais) e as      relações entre o simbólico e a cognição (representações sociais).      Assim, apresenta como objecto de estudo os indivíduos em contexto, sendo      que as explicações são efectuadas tendo em conta quatro níveis de      análise: nível intra-individual (o individuo), o nível      inter-individual e situacional (interacções entre os indivíduos ou      contexto), o nível posicional (posição que o indivíduo ocupa na rede      das relações sociais), e o nível ideológico (crenças, valores e      normas colectivas). A afirmação como disciplina autónoma foi      desencadeada pela existência de estudos que sustentavam um novo domínio      do conhecimento: o da interferência dos outros no comportamento dos      indivíduos. Pepitone (1981) considera que a inauguração formal da      psicologia social é feita com a publicação, em 1908, de Social      Psychology pelo sociólogo Ross e de An Introduction to Social Psychology      pelo psicólogo McDougall. Contudo, para Ross a psicologia social procura      explicar a uniformidade das crenças, dos sentimentos e das acções que      é desencadeada pela interacção dos seres humanos, enquanto que      McDougall considera que o social está inscrito na natureza biológica do      indivíduo.

 

Esta      dupla referência do social e do psicológico continua ao longo da      história da psicologia social, sendo que vai constituir o objecto de      análise dos próximos artigos, tendo em conta, quer a psicologia social      americana, que possui uma orientação mais psicológica, quer a      psicologia social europeia, que se tem interessado mais pelos fenómenos      colectivos.

 


FLÁVIA GOLMIA - PSICÓLOGA



 

 

Estudar psicologia sem entender o significado profundo do seu símbolo representativo significa perder um elemento essencial para sua compreensão. Inicialmente, é importante lembrar que além de ser o símbolo é também uma das letras do alfabeto grego, correspondente ao fonema "psi" e ao número 17. Embora este seja o começo da explicação sobre seu significado, não podemos esquecer que a letra "psi" tem toda uma historia e está associada a realidades muitos profundas, expressadas a través da mitologia. A letra "psi" é o principal símbolo representativo de Deus Possêidon (ou Netuno em Latim). 

Possêidon significa "senhor das águas", é o Deus das águas, mas principalmente, das águas subterrâneas e submarinas. De acordo com a Mitologia, após a vitória dos Deuses sobre os Titãs, o universo, foi dividido em três reinos, um para cada irmão: Possêidon obteve o domínio do mar. Zeus, a maior autoridade do Olimpo, ganhou domínio sobre o céu e a terra e Hades sobre os infernos e o mundo subterrâneo e vulcânico. Possêidon nem sempre foi muito dócil à superioridade e autoridade de seu irmão Zeus. 

Possêidon percorria as ondas sobre uma carruagem tirada por seres monstruosos, meio cavalo meio serpente ou por cavalos. Seu cortejo era formado por peixes e delfins e criaturas marinhas de todas as espécies. Eram jogados touros vivos no mar como sacrifício ao Deus. 

Possêidon Reina em seu império líquido, a maneira de um "Zeus marinho", tendo por cetro e arma o tridente , que dizem ser tão terrível quanto o raio. 

Uma concepção mais antiga de Possêidon é o de "sacudidor da terra", o que corresponde a uma ação de baixo para cima, isto é, uma atividade exercida do seio da terra por uma divindade subterrânea. Quando a terra treme devido á força de Possêidon, tudo que está apoiado sobre a terra é destruído. 

O tridente era usado por Possêidon como arma de guerra: quando ele o enfiava no coração do seu adversário ganhava poder sobre sua alma. Para demonstrar sua força, Possêidon golpeava a terra com seu tridente e fazia brotar um mar, ou, segundo outras versões, um cavalo. Em sua cólera, Possêidon usava seu tridente para inundar ou secar terras. 

As três pontas do Tridente representam as três pulsões: Sexualidade, Auto conservação e Espiritualidade (Auto-realização) e, fonte de todos os desejos facilmente exaltados e da natureza imanente. A Sexualidade e a Auto conservação são forças indispensáveis para a vida, mas que também representam o perigo da perversão e a fraqueza essencial que pode possuir